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mardi 17 juillet 2012

OS PORCOS APRECIAM QUE LHES ATIREM COMIDA, AS PESSOAS, NAO.




Perorando sobre a miséria ambiente, dizia um dia o Pr. da Republica que o Estado não pode acudir a todos, mas os que têm mais...
Se o Sr. Pr. tivesse andado na “escola” comigo, teria constatado que na parede de uma velha casota onde eu aprendi a ler e a contar, havia um  cartaz que em letras garrafais dizia: os que podem aos que precisam, colaborai na mendicidade. O Sr. Pr. andou por outras bandas e descuidado, quase ressuscitava  o velho slogan salazarista: dêem uma esmola ao pobrezinho.
O Senhor Presidente, o que os pobres querem, não é caridade, mas justiça; as pessoas carenciadas não querem que lhes levem de vez em quando um quilo de arroz e uma lata de salsichas, o que elas precisam e ter o suficiente para viver de cabeça levantada com dignidade. Não são esmolas que queremos, mas viver como homens , não como bichos, (viver como espírito, não como célula.) Assim diziam os entendidos. Já lá vão muitos anos, certo escritor dizia: A vigésima quinta hora, é aquela em que a nobreza do espírito, não mais será subjugada, à tirania da matéria, mas essa hora cada dia que passa, se afasta mais de nos.
Dizem por ai, Sr. Pr. que há pessoas que gozam de boa saúde e não querem trabalho, mas isso é treta ou são em numero reduzido. Na minha terra todos trabalham desde que tenham emprego; se o Senhor conhece alguns que se agarram ao rendimento mínimo, por comodidade, pegue-lhes na mão, uma palmadinha nas costas, e diga-lhes que trabalhem um bocadinho: 1 hora  hoje,2 amanha, 3 no dia seguinte, e assim sucessivamente, porque o trabalho faz calos, estraga as mãos, você não sabe, mas eu digo-lhe: o trabalho fodernica as mãos todas, e se não há emprego para os trabalhadores, como quer você que trabalhem os poucos malandros que possam existir? E de qualquer forma, trabalho rima com trabalhador não com malandro, mas que reguem os jardins públicos, que limpem as florestas, calmamente, mas que retribuam o que os contribuintes lhes dão.
E costume dizer-se que o Estado paga, mas onde vai ele buscar o dinheiro se não é ao bolso dos contribuintes? Tanto quanto sei ainda não foi encontrado um poço de petróleo sob o palácio de Belém, ou uma mina de ouro sob S. Bento. E o dinheiro para os vossos carrões, onde vão busca-lo? Se me pedem um imposto, gosto e saber para onde vai, se derem um subsidio, procuro saber de onde vem; não vou dizer que o generoso Estado me deu uma ajuda, se são os impostos do meu vizinho que financiam; e quem sabe se ele se levanta mais cedo que eu! Por enquanto a alvorada toca mais cedo em minha casa, no futuro, veremos.

A.L.

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