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samedi 1 septembre 2012

L'INDIFFERENCE.




By  Gilbert  Bécaud

Les  mauvais  coups, les lâchetés
Quelle importance
Laisse-moi te dire
Laisse-moi te dire et te redire ce que tu sais
Ce que détruit le monde c’est :
L’indifférence

Elle a rompu et corrompu
Même l’enfance
Um homme marche
Um homme marche, tombe crève dans la rue
Eh bien personne ne l’a vu
L’indifférence

L’indifférence
Elle te tue à petits coups
L’indifférence
Tu es l’agneau, elle est le loup
L’indifférence
Um peu de haine, un peu d’amour
Mais quelque chose
L’indifférence
Chez toi tu n’es qu’un inconnu
L’indifférence
Tes enfants ne te parlent  plus
L’indifférence
Tes vieux n’écoutent même plus
Quand tu leur causes

Vous vous aimez et vous avez
Un lit qui danse
Mais elle guette
Elle vous guette et joue au chat à la souris
Mon jour viendra qu’elle se dit
L’indifférence

L’indifférence
Elle te tue à petits coups
Indifférence
Tu es l’agneau, elle est le loup
L’indifférence
Um peu de haine
 Un peu d’amour
Mais quelque chose

L’indifférence
Tu es cocu et tu t’en  fous
L’indifférence
Elle fait ses petits dans la boue
L’indifférence
Y a plus de haine, y a plus d’amour
Y a plus quelque  chose

L’indifférence
Avant qu’on en soit tous crevés
D’indifférence
Je voudrais la voir crucifier
L’indifférence
Quelle soit belle écartelée
L’indifference.







SENHOR DOS CAMINHOS. (A carvalha.)




Por Fernando S. Leitão.

Caminhante peregrino
Cuida do teu caminhar
Senta-te a minha sombra
Para um pouco descansar.

Sou uma arvore frondosa
Da gosto para mim olhar
Tenho tronco, braços e ramos
Onde os pássaros vêm cantar.

Também dou lenha para aquecer
Em dias de invernar
Olha peregrino em redor
Trata-nos com algum cuidar.

A carvalha.
(foto autor.)
As arvores deves amar
Foi um bem que Deus nos deu
Refrescando aqui um pouco
Mais parece estares no Céu.

De uma pequena semente
Aqui estou para agasalhar
O mundo sem a minha sombra
Era um calor de abrasar.

Não querendo mais maçar
Quero pedir-te um favor
Rectifica o caminhar
Semeia um pouco de amor.

Atenua alguma dor
Do amigo ao teu lado
Os peregrinos que somos
E este o nosso fado.

São quatro horas da manha
 A Carvalha quero cantar
Olho par ti tantas vezes
Que me apetece rezar.








SENHOR DOS CAMINHOS. ( O SANTUARIO.)




Por Fernando S. Leitão.

Nesta sagrada capela
Tanta gente vem rezar
Aliviar seu pesar
Não há palavras que cheguem
Para o alivio sentido
Neste sagrado lugar.


O meu Senhor dos Caminhos
Encaminha os meus passos
Não me deixando perder
Acerta o meu caminhar
Não me deixando cair
Não me deixando sofrer.

Encaminha meu pensar
Esclarece-me as ideias
Dá-me um pouco de alegria
Eu vou rezando as vezes
Olhando a tua torre
Pai-Nosso e Ave-Maria.
Santuário do Senhor dos Caminhos
Ras Satao.
(foto autor)

Estas colunas teriam servido outrora para suportar
um coberto que se destinava
a abrigar os andores em dias de chuva.
(foto autor.)

Ajuda-me e esclarece
A existência da minha alma
Se para mim um clarão
Na tua capela colocamos
Esse teu sagrado chão.

No talegre nos cortamos
Esses belos quadrados
Que estão no teu interior
O trabalho que fizemos
Eu quero dizer bem alto
Foi feito com muito amor.